sábado, 23 de janeiro de 2010

Minilivro

Oi pessoal! Vou postar o segundo capitulo agora! E esqueci de dizer no ultimo post, que eu tenho que agradecer ao Felipe Texa por revisar o primeiro capitulo, a Let Dash por também modificar algumas coisas, e a todos que leram e gostaram, muito obrigada!

E tambem quero agradecer ao Rene Navarro, pois é gente, esse menino da história é um personagem que existe! haha sigam ele no twitter > @rene_navarro

E a proposito quem não tem blog, agora dá pra comentar, é que eu havia esquecido de mudar para todos comentarem, desculpa =/ Beijos meus lindos!

CAP 2

- Não tem saída.
Ele disse, com aquela voz, que eu nem podia escutar e esquecia o que estava pensando. Era difícil me concentrar perto dele, mesmo com toda essa história maluca.
- Você poderia ajudar.
- Desculpe, estava pensando em uma coisa.
Senti meu rosto enrubescer, e fiquei morrendo de vergonha se por um acaso ele percebesse. Balancei a cabeça, e me concentrei, uma saída. .
- Nossa, como eu não pensei nisso antes, lógico que tem.
Corri até a parte norte do quarto, do lado do guarda roupa de embuia, e puxei o tapete. Embaixo havia uma porta que dava pro porão. Eu nunca entendi a finalidade daquilo, mas meu tio é cheio de história, então construiu uma casa cheia de passagens secretas, espelho que vira, porta no chão, passagem no banheiro. E finalmente agradeci completamente por essa estranha loucura!
Rene levantou num supetão e fez uma cara muito engraçada, lógico que ele estava pensando que diabos era aquilo. Soltei um risinho, eu nunca mostrei pra ele, eu odiava aquela passagem, morria de medo pra ser sincera. Sempre cobria com o tapete, Na minha cabeça era de se esperar que alguém entrasse por ali, ou algo. E agora ironicamente, era eu que saia por ali.
- Vamos.
Ele assentiu sem perguntar nada. Sabia que com certeza era coisa do seu Haroldo. Meu tio.
- É uma passagem pro porão. Meu tio construiu, você sabe, aqui embaixo tem algumas coisas, dá pra gente se virar eu acho.
O porão era bem grande, a escada dava pra uma salinha bem escura com uma mesa, uma cadeira, uma caneta de pena, e folhas, alguns livros empoeirados, tudo a modo bem antigo. Virando a esquerda havia um corredor médio, que tinha várias ferramentas. Acendi uma vela que achei nas gavetas e fui iluminando o caminho.
Paramos perto da gaveta e recolhemos algumas ferramentas, eu não conseguia discernir seus nomes e suas respectivas características, mas Rene foi falando enquanto as pegava. Mesmo que isso não adiantasse, era bom se sentir armado.
Virando pra direita, entravamos em um outro corredor, mais comprido e estreito, com várias portas a direita, que continham quartos e banheiros, e no ultimo havia quadros, coisas de artes e uma cama de casal, tudo muito velho, engraçado eu nunca ter visitado aquele lugar antes, parecia de outro mundo, alias parecia do mesmo mundo mas de alguns séculos atrás.
Entramos no ultimo quarto, havia uma passagem bem estreita pra saída no portão, e lá estava a rua.
Ficamos parados durante um bom tempo, ou pelo menos parecia um bom tempo. Eu poderia ficar olhando pra ele enquanto tudo era terrivelmente destruído, enquanto as pessoas enlouqueciam, mas isso era errado, eu tinha que fazer alguma coisa. Lembrei dos meus tios e do meu irmão lá em cima, despreocupados e tranqüilos, ainda bem que Rene e eu sempre saiamos sem explicações nem nadas, minha tia dizia ‘jovens...’ e ria que nem uma criança. Minha tia era muito boa, alias, acho que a pessoa mais integra que eu já havia conhecido em toda a minha vida, as vezes eu penso que ela é um anjo, ta ai uma explicação plausível!
Agora que estava mais tranqüila, e que o susto havia passado decidi perguntar:
- O que está acontecendo aqui?
- Eu ainda não sei, mas já faz um bom tempo. Alguma coisa veio pra cá, e começou a espalhar isso, é uma espécie de maldição, eu não sei direito. Ninguém sobreviveu pra contar, mas andam dizendo que a pessoa fica sendo perseguida por uma espécie de cachorro negro. Dizem há muito tempo atrás que não se devem deixar o cachorro preto comer e tomar sangue da raça humana, que então ele se transforma em uma espécie de Fenrir, são cães fantasmas, que passam a eternidade procurando mais carne.
- Fenrir?
- São grandes cães pretos, de olhos avermelhados que esperam do lado de fora da porta por você, eles sussurram aos ventos, e deixam a pessoa louca, ou ela sai tentando fugir, ou ela se entrega.
- Não se sabe se são realmente cães, ou apenas tomam a forma de cães, histórias antigas dizem ser demônios, caçadores, que tomam a versão de cão por esse mesmo motivo. E conseguem desaparecer como fumaça!
- Mas então elas não podem entrar, a gente tem que sair.
- Sim.
Essa história toda tava me dando nos nervos, eu não sabia nada sobre cães negros, somente que eles são cães do inferno e que buscam as pessoas no final dos pactos de 10 anos... Ok ok, eu sei que isso é supernatural, mas o que eu posso fazer? O dean é um gato!
- Eles tem medo de alguma coisa?
Rezando pra que fosse igual a supranatural e que eles não ultrapassassem o pó de sei lá o que.
- Eu não sei Nick, eu não sei quase nada.
Estava triste e eu não suportava vê-lo assim. Pensei em ir lá e lhe dar um abraço, mas eu corria o sério risco de simplesmente esquecer de solta-lo.
- Olha não fica assim, a gente resolve ok? Você não vai morrer, eu prometo!
Seus olhos brilharam de raiva. Eu não estava entendendo mais nada, ele queria morrer agora? Virou o que? Heathcliff com raiva? Que foi? Depois da série da Meyer todos aderiram ao velho morro dos ventos uivantes, e se querem saber, eu já tinha ok? Ai como eu era idiota, porque eu estava pensando nisso..
- Queria te proteger, e acabei trazendo tudo isso até você, se pelo menos pudesse fugir e te deixar salva.
- Ok, Romeu, para de bobeira, eu não sou uma frangolha.
Frangolha? Era por isso que ele nunca ia gostar de mim.
Ele sorriu da palavra esdrúxula. Mas era um sorriso triste.
- Achei que era só pelo toque, mas está passando de outras formas também.
- Ok, mas como você sabia que ia vir atrás de você se a velha nem te tocou?
- Como eu disse, uma vez amaldiçoado, você sente, escuta eles vindo. Você não sentiu?
Balancei minha cabeça negando.
- Por isso quando eu cheguei, você estava paralisado, estava escutando...
Um frio percorreu o meu corpo e eu tremi.
- Está com frio? Se aproximou, e me envolveu em seus braços. Eu não estava com frio, mas fingi.

2 comentários:

  1. aaaah '-' amei o capítulo viu, a história é muito legal e eu adoro esses mistérios haha
    posta mais qdo der e me avisa ok ? *-*
    agora eu posso comentar o/ q
    amei :)

    ResponderExcluir
  2. brigada sua linda!
    eu te aviso siim!
    beijos

    ResponderExcluir