segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Minilivro

Oi gente!

Foi mau eu estar demorando pra postar a próx resenha que é do livro: ‘O segredo do vale da lua’ da Elizabeth Gouge, é que eu estou na praia, e ainda estou escrevendo um pequena história pra vocês!

Então eu vim postar o primeiro capitulo, eu ainda não terminei e portanto não sei até quantos capitulos irei escrever, e tambem não sei se postarei todos! Vamos ver se vocês gostam não é?

E fiquem esperando, que Hunted e Tempted já chegaram em casa, e eu só estou esperando terminar esse livro que eu citei ali em cima, e irei começar a ler os dois! Mau posso esperar hihi!

Tenho uma trilogia bem legal que eu achei também, que está sendo muito comentada nos EUA, e eu já comprei, vou ler, e então posto pra vocês, e já posto o site que tem traduzido pra quem se interessar!

Ps; a história ainda não foi revisada totalmente, então ainda tem alguns erros! E no final vou fazer uma enquete pra decidirmos o nome da história.

CAP 1

Chegamos de viagem, finalmente! Depois de oito horas dentro do carro, poder colocar a cabeça no travesseiro seria uma boa, não é?
Tudo bem, eu tenho 17 anos, mas finjo ter 40 pra poder descansar em paz! Minha mãe sempre dizia ‘Nicole, pára de ser preguiçosa...’. Sinto falta dela. Faleceu fazia três anos. Depois que morreu, foi bem difícil pra minha família. Nós éramos fisicamente idênticas: cabelos pretos, compridos, olhos castanhos, quase mel, altura mediana e eu me orgulhava disso, mas éramos totalmente diferentes. Ela pensava sim, eu pensava não. Só concordávamos em dividir nossas velhas edições dos clássicos de Anne Rice. Sentia falta daquela cidade também. Com tudo isso acontecendo, não tinha muito tempo pra viajar. Tentei me concentrar em outras coisas. Quando algum ente querido se vai, é bom deixar o tempo entorpecer a gente, para então recuperarmos o fôlego e seguir em frente. É claro que é fácil falar.
Não suspeitamos nada no começo. O bairro era sempre tranqüilo e disso eu sabia, já que lá foi meu lar durante anos.
O que nos despertou foi um grito lancinante e muito, muito alto! Meu irmão ficou assustado, mas logo passou. Estávamos cansados demais pra levar isso a sério!
No outro dia, e no outro dia, eu diria que a semana inteira, sempre que saíamos na rua, não havia ninguém, nem mesmo o Rene, que sempre vinha me visitar. Achei que não queria me ver mais. Ninguém passava, ninguém saía e isso estava começando a ficar estranho. Ok, o bairro era bem calmo, mas não desabitado!
Avisei ao meu irmão e aos meus tios que eu ia dar uma passeada e ver se eu achava alguém para perguntar o que estava acontecendo. Saí de manhã bem cedo e pensei em ir até um parque bem perto dali, que, alias, vivia cheio de turistas e tudo mais.
No meio do caminho, fui pensando no que poderia ter causado isso. Todos viajando? O que era agora? Uma viagem do bairro inteiro? Meio impossível. Outra alternativa? Estava quase chegando, quando vi. O parque estava vazio!
Impossível! Algo sério estava acontecendo ali.
Andei mais pra frente e cheguei bem perto de um morro. Lá embaixo ficava o grande lago, mas estava com muita neblina para que eu conseguisse ver se este ainda existia! Foi quando algo me acertou e ouvi um som estridente. Percebendo que estava caindo morro abaixo, me dei conta da mulher caindo junto a mim e deduzi que aquele som fora um grito.
Ela era nova, devia ter uns 20 anos, olhos bem escuros, com grandes olheiras. O cabelo estava bem desgrenhado. Parecia não tomar banho a um bom tempo e suas roupas estavam sujas e rasgadas.
Só depois de reparar na mulher ao meu lado derrapando em direção ao lago foi que... LAGO? Meu deus do céu! Eu não sabia nadar! Tentei me segurar nas plantas, mas elas fugiam da minha mão. Foi então que eu percebi, que eram uma enorme plantação de espirradeira e aquilo era veneno! Ok, eu era muito boa em biologia. Era só não respirar muito perto delas que nada aconteceria. Mas do que importava isso? Eu estava prestes a me afogar no lago de ossos. Lago de ossos. Foi isso que eu encontrei quando cheguei na margem do ex lago.
Era uma cratera muito mais funda, tive que me segurar na beira, se não eu cairia. A mulher não conseguiu se segurar. Caiu no meio dos ossos, gritava e se debatia, como se algo estivesse atacando-a.
Nunca fui uma grande corajosa e não seria agora. Era bem melhor eu dar o fora dali e chamar alguém. Hahahaha ri na minha cabeça. Parecia piada! O bairro estava vazio. De qualquer maneira, aquela moça estava louca. Não havia sangue, não havia nada em cima dela e mesmo assim não parava de gritar e chorar. O que será que estava acontecendo? Podia ser um sério vírus de psicose mental e, se fosse isso, era realmente melhor eu dar o fora dali. Subindo e arrancando as espirradeiras, cheguei no topo e corri pra casa!
Chegando lá, encontrei o Rene, que morava ali perto, esperando, e fui logo contando o que tinha acabado de acontecer. Percebi que ele não estava me ouvindo. Estava paralisado, com o olhar vazio e isso era impossível, pois era sempre o palhaço. Já era pra estar rindo das minhas maluquices como sempre fazia. Ele nunca ficava assim. Eu o conhecia há um bom tempo, desde os nossos 7 e 10 anos. Sim, eu era a mais nova. Ele sempre foi um cara muito bonito, de olhos castanhos claros, e cabelo preto, não tão alto, não tão baixo, mas agora seu olhar estava vazio e isso despertou uma onda de desespero que subiu pela minha espinha até os meus olhos. Suas roupas também estavam sujas de terra como as minhas e, quando percebi, minhas lagrimas caiam. Algo estava acontecendo e eu não fazia a mínima idéia do que era. Gritei com ele:
- Pára! Olha pra mim! Fala comigo, por favor!
Nada acontecia e o desespero estava realmente me tocando. Mas que diabos estava acontecendo ali? Foi quando ele balbuciou alguma coisa inaudível:
Respondi gritando e segurando seu ombro:
- Vai! Fala de novo!
- Vai vir atrás de mim... Eu trouxe até você. Deve estar chegando!
- O QUÊ? O que está vindo atrás de você? Larga a mão! Vamos entrar!
Puxei ele pelo braço enquanto atravessávamos o quintal.
Chegando lá dentro, minha tia disse:
- Que bom que já chegou! Olá, Rene!
E ela sorriu, certamente pensando porque nossas roupas estavam sujas de terra. E o Rene só assentiu com um sorrisinho.
Meu deus, já era a hora do almoço? Abri um sorriso meio torto, morrendo de vergonha do que ela estava pensando. Ainda bem que não desconfiou do que realmente estava acontecendo.
Seguimos pro meu quarto. Ele entrou e encostou na porta, enquanto eu sentava na cama querendo acordar daquilo tudo! Foi então que ele balbuciou:
- Foi aquela mulher... Aquela mulher que olhou pra mim.
Já estava ficando muito estressada, cansada de tudo isso. Eu estava em férias! Não era pra nada disso estar acontecendo!
Foi quando um barulho enorme soou na porta. Rene num suspiro falou:
- Ele chegou!
Olhei pela fresta da porta e foi quando eu vi. A coisa indo e vindo, de um lado pro outro.
Havia realmente algo muito forte atrás da porta e eu, num súbito desespero, quase abri pra avisar meus tios para que eles fugissem, se escondessem. Mas Rene pegou a minha mão e disse com toda a calma do mundo:
- Eles não podem ver. Eles não foram amaldiçoados!
Amaldiçoados? Mas que porcaria ele estava dizendo? Maldições não existem! Só se isso fosse um sonho, ou um filme, ou até mesmo um livro, mas não era!
- Cala a boca! Isso não existe.
- Se você sair, ele vai te pegar!
- Ah! Eu to amaldiçoada também?
- Tá!
Fiquei paralisada. Mas que droga ele tava falando? Eu não podia estar amaldiçoada! Que droga estava andando de um lado pro outro atrás da minha porta?!
- Faz tempo que o bairro está assim. Quando soube que você viria para cá, esperei o momento e tive que sair para te avisar, mas você não estava. Foi então que a velha passou e sorriu para mim. A maldição está mais forte! Eu, eu não sabia.
- Quantos anos você acha que eu tenho pra cair nessa ladainha de maldi...
Outro ruído na porta! Dessa vez eu realmente achei que a porta ia ceder.
Ok, talvez eu acreditasse nessa história. Mas porque eu estaria amaldiçoada? Essa velha do inferno não passou por mim. Como eu me livraria disso? Que droga!
Então os passos desapareceram. Minha tia bateu na porta e falou:
- O almoço está na mesa! Não vão se atrasar!
- Viu? Eles não podem ver - disse Rene.
- Ok, não podem, mas a gente pode! Essas coisas podem nos atacar! - falei deduzindo porque a mulher no parque gritava!
- Sim.
- E como a gente se livra? E... Espera ai! Porque eu estou amaldiçoada?
- Você me tocou.
- Ah, ótimo! perfeito!
- Eu ainda não sei o que vamos fazer, mas temos que fugir dessas coisas. Na verdade, acho que ninguém conseguiu. Elas te cercam até você enlouquecer, porque elas não podem passar pela sua porta.
Comecei a chorar outra vez. Mas que diabos estava acontecendo ali? Tinha tantas perguntas, mas só fiquei encarando ele. Ah! Como eu gostava daquele menino! Lógico que eu nunca havia lhe contado. Era uma situação chata. Eu tinha medo de perder sua amizade para sempre e ele tinha namorada. Pensando nisso, fiz uma careta e ele preocupado veio sentar-se ao meu lado, passando a mão nos meus cabelos, que estavam horríveis, e me olhando com aqueles olhos que eu amava tanto! Sabia que ia me perguntar, então comecei:
- Eu fui no parque saber o que tava acontecendo e eu cai. . .
Chorando de novo, ele me apertou no seu abraço e disse:
- A gente resolve.
Acho que o mundo podia acabar amaldiçoado agora.

Espero que gostem, beijos kika.

8 comentários:

  1. Você sabe que eu adorei! QUERO O RESTOOO...
    Beijos, love youuuuuuuu

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  2. Ficou mto boa *-*
    Você juntou suspense com romance lírico, de um jeito descontraído na linguagem (e eu sou o crítico auishahshiasasa-n); mas ficou maneiro mesmo =)

    Continua postando sim, vai valer a pena ler ")

    bjo.

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  3. Gostei muito menina! Vai postando quando puder, adorei todo mistério e a história parece ser boa ;)

    beijos grandes,
    mandy

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  4. Brigada Be, valeu james pela critica, e gostei por ser uma boa critica vinda de vce né! ;) entendedor do assunto, e mandy brigada viiu?
    eu vou continuar postando, beijos gente

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  5. SUA LINDA! te amo muito s2

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  6. manteve o foco na Nicole e no Rene, acredito que os dois serao o centro da historia, nao entendi muito bem o estado psicologico do Rene, mas veremos se fica mais claro nos proximos capitulos, e sobre a Nicole, nao imagino outra no "papel" senao voce mesma...rs (geralmente escalo um elenco hollywoodano para minhas leituras, como o Robert Pattison para o papel do Rene,rs) e agora irei ler os outros capitulos.

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  7. AUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAH eu tambem sempre escalo uns elencos loucos! uahea mas eu nao pensei em mim como Nicole, mas sim em quem eu queria ser sabe? auehaeuahea ok tem umas partes bem parecidas!

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